Arquitetura Contemporânea em Portugal

Siza Vieira

PRÉMIOS

1981 - Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte/Secretaria de Estado da Cultura AICA/SEC - Arquitectura;

1988 - Medalha de Ouro do Colégio de Arquitetos de Madrid;

1988 - Prémio de Arquitetura Contemporânea Mies van der Rohe;

1992 - Prémio Pritzker, da Fundação Hyatt, pelo projeto de renovação na zona do Chiado, em Lisboa;

1993 - Prémio Nacional de Arquitetura;

1996 - Prémio Secil;

1998 - Medalha Alvar Aalto;

1998 - Prémio Príncipe de Gales da Universidade Harvard;

2000 - Prémio Secil;

2001 - Prémio Wolf de Artes (20011);

2002 - Golden Lion for the Best Project Bienal de Arquitetura de Veneza;

2005 - Urbanism Special Grand Prize of France;

2006 - Prémio Secil;

2008 - Royal Gold Medal for Architecture, do Instituto Real de Arquitetos Britânicos;

2009 - Medalha de Ouro 2009, do Royal Institute of British Architects;

2010 - Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura;

2012 - Golden Lion for lifetime achievement, Bienal de Arquitetura de Veneza;

Álvaro Siza Vieira

Nascido em Matosinhos, uma localidade costeira no Norte de Portugal, junto à cidade do Porto, Álvaro Siza Vieira é filho de Júlio Siza Vieira e Cacilda Ermelinda Camacho Carneiro. Do seu casamento, ele teve dois filhos, dos quais um também é arquiteto: Álvaro Leite Siza Vieira.

Siza Vieira estudou, entre 1949 e 1955, na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde lecionou, de 1966 a 1969, voltando em 1976 (sempre como professor assistente).

Fortemente marcado pelas obras dos arquitetos Adolf Loos, Frank Lloyd Wright e Alvar Aalto, cedo ele conseguiu desenvolver a sua própria linguagem, embebida não só nas referências modernistas internacionais como também na forte tradição construtiva portuguesa, dos quais resultaram obras de grande requinte e detalhe no modernismo português, dos quais se destaca a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira. A isto, não é alheio, o relacionamento muito próximo com o arquiteto Fernando Távora, seu professor, e uma das principais referências da Escola do Porto, com quem colaborou de 1955 a 1958, desenvolvendo posteriormente forte amizade e cumplicidade criativa.

Siza Vieira criou verdadeiros marcos na história da arquitetura portuguesa e internacional, influenciando várias gerações de arquitetos. Vejam-se as Piscinas de Marés2 , o Museu de Serralves, a igreja de Marco de Canaveses, ou mais recentemente, o museu para a Fundação Iberê Camargo3 , em Porto Alegre, no Brasil, onde Álvaro Siza retorna a umas das suas mais fortes influências de linguagem arquitetónica, Le Corbusier. E este será, o principal talento de Siza, conseguir reinterpretar ou mesmo se redesenhar, procurando uma linguagem que, até então, tinha vindo a mostrar em alguns apontamentos de obras recentes complexidade formal aliada a uma aparente simplicidade do desenho.

As suas obras encontram-se por todo o mundo, da América à Ásia, passando por países como Portugal, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Estados Unidos, entre outros. Nos Países Baixos, Siza Vieira dirigiu, de 1985 a 1989, o Plano de Recuperação da Zona 5 de Schilderswijk, em Haia; em 1995, concluiu o projeto para os blocos 6-7-8 de Ceramique Terrein, em Maastricht. É autor do plano de reconstrução da zona do Chiado, em Lisboa, destruído por um incêndio em 1988. Elaborou, em Espanha, o projeto para o Centro Meteorológico da Villa Olimpica em Barcelona; o do Centro Galego de Arte Contemporánea, o da Faculdade de Ciências da Informação, em Santiago de Compostela, e também na Galiza o dum pavilhão polidesportivo na Ilha de Arousa e o do Café Moderno em Pontevedra; a reitoria da Universidade de Alicante; o Edifício Zaida, em Granada; e o Complexo Desportivo Ribero Serralo, em Cornellá de Llobregat.

Siza foi ainda professor visitante na Escola Politécnica Federal de Lausana, na Universidade de Pensilvânia, na Universidade de Los Andes em Bogotá e na Universidade de Harvard.

Souto Moura

PRÉMIOS

1981 - Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte/Secretaria de Estado da Cultura AICA/SEC - Arquitectura;

1988 - Medalha de Ouro do Colégio de Arquitetos de Madrid;

1988 - Prémio de Arquitetura Contemporânea Mies van der Rohe;

1992 - Prémio Pritzker, da Fundação Hyatt, pelo projeto de renovação na zona do Chiado, em Lisboa;

1993 - Prémio Nacional de Arquitetura;

1996 - Prémio Secil;

1998 - Medalha Alvar Aalto;

1998- Prémio Príncipe de Gales da Universidade Harvard;

2000 - Prémio Secil;

2001 - Prémio Wolf de Artes (20011);

2002- Golden Lion for the Best Project Bienal de Arquitetura de Veneza;

2005 - Urbanism Special Grand Prize of France;

2006 - Prémio Secil;

2008 - Royal Gold Medal for Architecture, do Instituto Real de Arquitetos Britânicos;

2009 - Medalha de Ouro 2009, do Royal Institute of British Architects;

2010 - Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura;

2012 - Golden Lion for lifetime achievement, Bienal de Arquitetura de Veneza;

Eduardo Souto de Moura

Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira.

Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitectos vencendo o concurso para o importante projecto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitectos da nova geração.O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projecto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987. A partir da Casa em Cascais, realizada em 2002, começou a afastar-se da linguagem miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de construir e criar arquitectura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre com o cuidado do desenho espacial habitual. Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga, onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos remetem às primeiras obras do arquitecto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá, agora, os primeiros passos. Tem nestes anos recentes dado alguns passos no campo do design de produto.

João Carrilho

PRÉMIOS

Em 1992 recebeu o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte e, em 1994, o Prémio Secil pelo edifício da Escola Superior de Comunicação Social em Lisboa.

Em 1998 recebeu o Prémio Valmor e em 1999 recebeu o Grande Prémio do Júri FAD pelo Pavilhão do Conhecimento dos Mares em Lisboa.

Em 2004 recebeu o Prémio Luzboa.

Em 2008 foi galardoado com o Prémio Pessoa.

Em 2010 recebeu o Piranesi Prix de Rome pelo Núcleo Arqueológico do Castelo de São Jorge em Lisboa.

João Luís Carrilho da Graça

Licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1977 e, desde então, dirige o seu próprio atelier. Foi assistente na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa entre 1977 e 1992, onde leccionou, alternadamente, a cadeira de projecto do primeiro e do último ano curricular.

É Professor convidado no Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa desde 2001 e no Departamento de Arquitectura da Universidade de Évora desde 2005. Foi também Professor convidado na Escuela de Arquitectura da Universidade de Navarra entre 2007 e 2010. Foi professor convidado para seminários e conferências sobre o seu trabalho em diversas universidades, nomeadamente em Barcelona, Sevilha, Lisboa, Roma, Milão, Turim, Verona, Cidade do México, Viena, Aquisgrana (Alemanha) e Porto.

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