Jazz no Feminino

"Listen to her voice, don't look at her."

'Maior cantora do século XX', Ella Fitzgerald >

Jazz

O jazz desenvolveu-se com a mistura de várias tradições religiosas, em particular a afro-americana.

Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime.

Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias.

No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.

"I'm not really on a mission to
tell anybody anything,
I'd rather be figured out."

Da infância ao Grammy, Diana Krall >

Sexismo

Com o nascimento do jazz na Nova Orleans do início do século 20, a música norte-americana transformou-se para sempre.

Enquanto os músicos do jazz frequentemente enfrentavam o racismo, as mulheres que tentavam se firmar no género musical precisavam vencer também o sexismo.

Ainda assim, ocuparam a linha de frente no desenvolvimento de um dos estilos musicais mais difundidos no mundo, desempenhando diversas funções - cantavam, tocavam todos os instrumentos e compunham.

"I'll tell you what Freedom is to me.
No fear."

Nina Simone e a luta contra o racismo >

Triunfo

Mas à margem da regra está a exceção. A instrumentalização feminina no jazz é uma constante que remonta aos primórdios do jazz, nomeadamente durante a Segunda Guerra Mundial.

Quando os maridos trocaram os palcos pela trincheira, foi a vez da mulher assumir o esforço de guerra não só no meio laboral como no meio musical, surgindo bandas completas de mulheres, do piano ao trompete, passando pelo saxofone e o contrabaixo.

Contudo, o seu reconhecimento enquanto artistas tem sido uma luta igualmente constante e difícil de quebrar.