elementos do carnaval a sair de uma caixa: carro alegórico, tambor, senhora com balões e outros bonecos
dois confetis

SOBRE

dois confetis

Origens

O Carnaval de Torres Vedras tem origens que remontam a 1574, com a primeira referência a festejos do Entrudo na cidade.

No século XIX, até cerca de 1920, as celebrações ocorriam principalmente em casa de particulares e nas sociedades recreativas (cujos programas consistiam em bailes, teatro e récitas), com pouca animação nas ruas.

Durante o início do século XX, as festividades de rua ganharam expressão, especialmente em 1908 e 1912, ligados à elite republicana local, que aproveita para fazer sáiras político-social (sobre o assassinato de D. Carlos, os franquistas, tropas contrarrevolucionárias de Paiva Couceiro, ...).

palhaço a ler o jornal fotografia a preto e branco, do elétrico do Carnaval de Torres Vedras

Atualmente, o Carnaval de Torres Vedras apresenta características urbanas , mas mantém particularidades do entrudo rural.

As características tipicamente urbanas têm a sua origem numa elite local republicana e num grupo social emergente comercial e industrial que, no início do século XX, introduziu o corso, os carros alegóricos, as batalhas de flores e as figuras dos Reis do Carnaval, que remontam aos modelos carnavalescos franceses e italianos.

Por outro lado, alguns elementos rurais como o julgamento e a queima do entrudo subsistiram no Carnaval de Torres Vedras, tal como a figura da matrafona.

onda roxa

Momentos marcantes

Década

1920

O Carnaval de rua ganha outro protagonismo e inicia-se a tradição do Rei e Rainha do Carnaval de Torres Vedras, com a “dinastia” régia e a primeira receção ao Rei do Carnaval. São criadas coletividades como o Casino, o Grémio Artístico Comercial e a Tuna Comercial Torreense.

coroa

De 1930 a

1940

Os festejos ganham destaque a nível nacional. Inicia-se a realização da Batalha de Flores e surgem os cabeçudos. A participação de carros alegóricos também se torna cada vez mais frequente

fita rosa

De 1941 a

1945

A Segunda Guerra Mundial interrompe os festejos.

De 1960 a

1989

Surgem os zés-pereiras, o concurso público de desenho de carros alegóricos e o primeiro passeio auto-trapalhão. A partir de 1988, o Carnaval começou a apresentar temas anuais.

tambor

Década

1990

Realização do corso escolar "Carnaval de Verão" em Santa Cruz e criação do Monumento ao Carnaval. Introdução dos "cavalinhos" musicais nos corsos, do Concurso de Grupos de Mascarados,d o Corso Trapalhão, do Tó' Candar e da Chegada dos Reis na sexta-feira à noite.

De 2014 a

2020

Primeiro Concurso de Matrafonas e participação nas Marchas Populares de Lisboa. O Carnaval de Torres Vedras integrou a Rede de Cidades de Carnaval da Região Centro e foi distinguido com a menção honrosa de mérito turístico 1ºgrau, atribuída pelo Governo português. Contou, também, com o patrocínio do Ministério do Mar e do Ministério da Economia e foi finalista regional do concurso 7 Maravilhas da Cultura Popular.

fita rosa

De 2021 a

2022

Com a pandemia de COVID-19 os festejos foram cancelados. O Carnaval de Torres Vedras integrou o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

bonecos a divertirem-se

2023

Realiza-se a primeira edição do Carnaval de Torres Vedras desde a pandemia e o evento marca o início das comemorações do seu Centenário.

fita rosa

Novos Caminhos

Ao longo da sua história, o Carnaval de Torres Vedras tem-se reinventado.

Desde 1989, quando o Carnaval foi transmitido ao vivo pela primeira vez por um canal de televisão, e 1972 quando foi realizado o primeiro concurso fotográfico, até às inovações mais contemporâneas, o evento tem conquistado novos caminhos no que toca à sua projeção.

boneco ao telemóvel simbolizando uma adaptação do Carnaval às novas tecnologias poster do filme Las Vedras

A produção audiovisual adquiriu grande destaque com produções como: o filme documental “O Carnaval de Torres Vedras" (vencedor da categoria "Eventos Culturais" do Festival ART&TUR de 2016), o filme “Delírio em Las Vedras", de Edgar Pêra, de 2017 (que apresenta um olhar excêntrico e delirante sobre o Carnaval), e o samba Matrafona lançado no Teatro-Cine de Torres Vedras, em 2018.

Nesse mesmo ano foi lançada uma aplicação que facilitou o acesso ao evento, que contou, também, com a presença do fotógrafo Eduardo Gageiro, que registou diversos momentos emblemáticos. Já em 2022, estreou o documentário "Matrafonas”, realizado com imagens captadas pela fotógrafa Mariana Castelo Branco durante a preparação e realização do evento em 2020.

muitos balões

Conheça melhor o espírito do evento

Prepare-se para os incríveis dias de festa e descubra a nossa App

descarregar aplicação na App Store descarregar aplicação no Google Play
telefone com app do Carnaval de Torres Vedras
clicar para ir para o header