Junho
Para mais informações sobre como adquirir os bilhetes para dia 9 de Junho, consulta a página Bilhetes.
Em plena época de comemoração de alguns dos seus grandes sucessos, com a reedição da banda sonora de “As Virgens Suicidas” e recordando o pop etéreo e a electrónica sedosa que marcaram a carreira depois de “Moon Safari”, Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel estão de regresso.
Através da perserverança e do lançamento de mais de uma dezena de disco no seu Bandcamp, o jovem Will Toledo conseguiu chamar a atenção da Matador Records e, consequentemente, de um bom número de ouvintes que puderam ficar viciados na sua habilidade em reintrepertar a receita de bandas como Yo La Tengo, Pavement e Guided By Voices.
Uma década depois de se dar a conhecer com o seu álbum de estreia homónimo, que revolucionou as bases do noise pop e apresentou à sociedade o inquieto e esbelto Brasford Cox, os Deerhunter continuam a traçar o seu caminho e a redefinir a sua identidade a cada novo lançamento.
Quatro anos após a revolucionária "Centipede Hz", os Animal Collective voltaram ao estúdio para demonstrar por que se tornaram a banda que melhor soube exemplificar as mutações sonoras dos últimos tempos.
Atrás do nome artístico The Black Madonna está Marea Stamper, uma activista da música house que nos últimos anos se tornou uma das disc jockey mais solicitadas tanto na Europa como nos Estados Unidos, onde partilhou com Derrick Carter e Frankie Knuckles o posto de DJ residente do Smart Bar de Chicago.
Caroline Polachek e Patrick Wimberly só precisaram de dois álbuns para converterem Chairlift num delicioso e inclassificável torpedo de synth-pop capaz de marcar lugar nas listas de vendas, seduzir através de anúncios de televisão e explodir as barreiras de estilo, bebendo do mesmo poo dos anos oitenta, da electrónica lustrosa e do folk retorcido.
Depois de comemorarem o trigésimo aniversário do seu furioso e estrondoso álbum de estreia com uma maratona de seis concertos no Bowery Ballroom de Nova Iorque, os Dinosaur Jr. continuam sem dar sinais de possível reforma e cruzam o Atlântico para celebrar essa segunda juventude que começou em 2005 com a sua reunião e o lançamento de “Beyond”.
Nasceu como uma experiência, um projecto impulsionado por Geoof Barrow para combater os largos períodos de inactividade dos Portishead, e acabou por se tornar num rolo compressor massivo de krautrock mutante que é cada vez mais difícil de classificar.
A sua estreia homónima foi um dos disco que marcaram 2015 e também umas das explosões musicais que mais convincentemente combinou estilos que aparentemente não estão relacionados como o gospel, a música industrial, o funk e o post-punk abrasivo.
Conquistaram a Apolo, em Barcelona, com dois concertos mágicos no passado mês de Novembro e estão de regresso para contar e cantar as virtudes de “Depression Cherry” e “Thank Your Lucky Starts”, ambos lançados em 2015.
Passou mais de uma década a explorar de trás para a frente todos os cantos da música folk e da canção de autor americana sem nunca se repetir nem lançar dois álbuns iguais ou ter actuações parecidas.
Duas décadas de trabalho, um talento inato para a composição e colaborações com os luminosos The New Pornographers, converteram Dan Bejar num dos grandes tesouros da música canadiense.
Atrás de Floating Points esconde-se o DJ e productor britânico Sam Shepherd, um artista capaz de se mover com desenvoltura entre o soul, o hip hop e o jazz, liderar uma banda de dezasseis músicos chamada Floating Points Ensemble ou mudar de divisão por completo e tornar-se Dr. Sam Shepherd, neurocientista que aproveitou o pouco tempo livre que ainda tinha enquanto preparava o seu doutoramento para dar asas à sua paixão pela música electrónica.
Se “Silence Yourself”, a sua estreia em 2013, já foi uma demolidora demostração de força e uma debandada de post-punk em bruto, Savages superaram-se com “Adore Life”, um confrontacional e cortante rolo compressor com o qual o quarteto de Londres levou ao limite a sua airada e inclemente revisão do punk mais feroz.
Sim, tínhamos Rocket From The Crypt, Hot Snakes e Obits, mas faltava o ponto de partida original, a pista de descolagem de onde John Reis e Rick Froberg tomaram impulso das cinzas da Pitchfork para plantarem a bandeira em cima de um post-hardcore que estava à espera de ser descoberto.
O produtor britânico Mike Green estreou-se, em 2012, com “Kingdoms” e, em apenas três anos, conseguiu converter-se numa das grandes referências da música electrónica contemporânea graças à sua facilidade em renovar o house sem perder de vistas as raízes do género nem a denomicação de origem distintiva de Chicago.
Com um passado conturbado e uma representação frustrada na Interscope em 2006, Fredrick Tipton, mais conhecido como Freddie Gibbs, não parou desde que se juntou com Madlib e encontrou em "Piñata" uma via de escape para o hip hop.
Na vanguarda das últimas tendências electrónicas e convertida por direito próprio em diva da hipertecnologia, Holly Herndon exemplifica como ninguém a comunhão entre teoria e prática na criação contemporânea.
Junho
Os Linda Martini vão atuar no NPS no dia 11 de Junho no Palco NOS, sabes quem mais? Consulta os artistas do lado direito!
O talento de Julia Holter era um segredo bem conhecido desde que apresentou "Tragedy" e começou a destacar-se como criadora atípica de art-pop que era tão acessível quanto indescritível. No entanto, foi agora, com o lançamento de “Have You In My Wilderness”, que a californiana se estabeleceu como voz fundamental da canção contemporânea.
Linda Martini é um dos nomes de maior culto na música portuguesa. Com uma carreira feita junto de um público devoto das opções musicais que a banda tomou, o grupo tem construído um legado desde 2004, com EPs e álbuns que traçam um cunho único à banda.
Kiasmos é o ponto de encontro de Ólafur Arnalds e Janus Rasmussen, um projecto a quatro mãos centrado na exploração do minimalismo experimental e nas suas múltiplas possibilidades.
Elegante e nostálgica são dois adjectivos que podem ser usados para descrever a música do produtor alemão Marius Lauber, mas nem assim estaria feita justiça ao som que este jovem de Colónia consegue obter, com influências tanto de New Order como de Caribou.
Depois de agitar a Inglaterra e, com ela, uma grande parte do planeta, com o cativante "Let England Shake", PJ Harvey está de volta com "The Hope Six Demolition Project", que acrescenta um novo capítulo a uma das carreiras mais notáveis e ingovernáveis da história do rock das últimas décadas.
Herdeiros da audácia de Pavement, os Parquet Couts chegam de Brooklyn com a intenção de acenar a bandeira do que eles próprios chamam de punk americana, uma mistura de raízes e energia visceral que começou a ganhar forma no seu álbum de estreia “Light Up Gold”.
Domingo, dia 11 de Junho | 00:30
São história viva do rock americano e a banda que colocou Seattle no mapa antes dos Nirvana começarem sequer a afinar os seus intrumentos mas que acabou enterrada na avalanche do grunge dos anos noventa.
Vindos de uma cidade em ruínas como Detroit, a música de Protomartyr é uma bola de demolição poderosa e lançada às entranhas do post-punk, um choque eléctrico violento e ritmos secos que começaram a ganhar forma em “Under Color Of Official Right” e que são agora definitivamente explorados em “The Agent Intellect”.
Celebrado como um dos melhores trabalhos do ano, “High”, o segundo álbum dos australianos Royal Headache, é o melhor exemplo de que punk e soul se podem dar bem.