Em 2003 João Fernandes foi nomeado Diretor do Museu e Ulrich Loock, Diretor Adjunto. Em Janeiro de 2013, Suzanne Cotter assumiu as funções de Diretora.
Situado no Parque de Serralves, o Museu estabelece um diálogo direto com a Casa de Serralves e os jardins envolventes. Em lugar de uma fachada monumental, o Museu define-se por uma articulação harmoniosa entre diferentes elementos arquitetónicos e o ligeiro declive do terreno onde o edifício está implantado.
Construído de forma longitudinal de Norte para Sul, o edifício apresenta um corpo central que se divide em duas alas, separadas por um pátio, dando origem a uma estrutura em U e a uma construção em forma de L, entre esta e o edifício principal formando-se um segundo pátio que serve de acesso principal ao Museu e que se encontra ligado ao parque de estacionamento subterrâneo e ao jardim.
O enquadramento do Museu de Arte Contemporânea foi definido pela criação da Fundação de Serralves em 1989. Em 1991, o premiado arquiteto Álvaro Siza Vieira foi convidado a projetar o novo museu nos espaços da Quinta de Serralves.
Em 1996, tiveram início a construção do edifício e a elaboração do programa museológico, tendo nesse ano o Conselho de Administração da Fundação nomeado Vicente Todolí para primeiro Diretor Artístico do Museu e João Fernandes, seu Diretor Adjunto.
O Museu foi inaugurado a 6 de Junho de 1999 com a exposição "Circa 1968”. Passando em revista uma década de radical criação artística coincidente com um período de assinalável transformação social e política em Portugal e no mundo, esta mostra inovadora constituiu um verdadeiro manifesto sobre as ambições internacionais do Museu e a baliza cronológica da sua futura coleção e do seu programa artístico.
A disposição fluida dos espaços do Museu proporciona aos visitantes múltiplos itinerários e pontos de vista em consonância com o sempre renovado programa de exposições e atividades com estas relacionadas.
A sucessão de perspetivas longas sobre o interior do edifício e o exterior, sob a forma de "rotas de fuga” para os jardins, caracteriza a arquitetura. No interior, a iluminação artificial combina-se com a luz natural.
O Museu dispõe de 14 salas de exposições distribuídas por três pisos. No piso superior encontram-se o restaurante, a Sala do Serviço Educativo e a Sala Multiusos.
Da esplanada que se estende a partir do restaurante o visitante tem uma vista ampla sobre o Parque de Serralves. O piso da entrada dá acesso às salas de exposição e à livraria. O piso inferior alberga salas de exposição, a Biblioteca, o Auditório e uma cafetaria.
O acesso a estes espaços a partir da entrada do Museu é facilitado por um átrio quadrado situado ao lado da receção, complementado por um bengaleiro e balcão de informação.
Restaurante: 222,90 m2
Escritórios: 537,40 m2
Restaurante: 222,90 m2
Auditório: 600 m2
Edifício: 12.669,80 m2
Biblioteca: 352,80 m2
Sala Multiusos: 103,20 m2
Área de serviços (acesso restrito): 770,50 m2
Sala dos Programas Educativos: 233,60 m2
Espaço público: 564,80 m2
Espaço público: 564,80 m2
Salas de exposição: 4.484,9 m2
O interior, em tons neutros, pavimentado a mármore azulino de Cascais, conta, para além das áreas técnicas e de serviço, com 750 m2 de áreas de exposição, uma loja, uma cafetaria com esplanada aberta para um frondoso jardim e um auditório com 200 lugares.
O projecto, correspondendo à vontade da artista, a quem se deve a escolha do arquitecto, dá resposta às muitas exigências de funcionalidade museológica, sem esquecer o bom acolhimento aos visitantes.
A Casa das Histórias Paula Rego é um projecto do arquitecto Eduardo Souto de Moura. Retomando, num espírito contemporâneo, alguns aspectos da arquitectura histórica da região, distingue-se de imediato na paisagem por duas estruturas piramidais de igual dimensão e pelo betão pigmentado a vermelho.
Assumindo-se o terreno e as árvores preexistentes como elementos fundamentais, os diferentes volumes que compõem o edifício configuram quatro alas, subdivididas no interior em salas sequenciais, dispostas em torno de um volume central mais elevado, que corresponde à sala de exposições temporárias.
Eduardo Souto Moura
Data do projeto:2005
Data Construção:2008-09
António Sérgio Koch e Ricardo Prata
Bernardo Monteiro, Diogo Guimarães, Junko Imamura, Kirstin Schätzel, Manuel Vasconcelos, Maria Luís Barros, Pedro G. Oliveira, Rita Alves, Sofia Torres Pereira, Susana Monteiro
O mercado é fragmentado em quatro corpos de consistência volumétrica diferente numa plataforma expressiva. Lança desde a rua uma leitura horizontal, evidenciada pelos quatro pavilhões, distribuídos em torno de um pátio, conseguindo transmitir um sentido de protecção.
Segundo Fernando Távora, este não é um lugar para trocas comerciais e bens essenciais mas, um lugar para integrar ideias, é o lugar onde os homens se reúnem.
As diferentes cotas do terreno, que dinamizam o espaço e permitem usufruir de vistas e de vários percursos, remetem para uma concepção espacial liberta, tendo em conta os princípios do movimento moderno, direccionando-se mais para uma atitude integradora da envolvente e de uma tipologia tendencialmente tradicional.
O Mercado Municipal de Santa Maria da Feira localiza-se em Portugal, no distrito de Aveiro, conselho de Santa Maria da Feira. É uma obra de grande importância para a Arquitectura tradicional portuguesa, classificado como monumento de interesse público.
O mercado situa-se no centro histórico de Santa Maria da Feira, enquadrando- se na paisagem envolvente próxima e mantendo relações visuais com o Castelo e com a Igreja e Convento dos Lóis.
O projecto tira partido da morfologia do terreno e integra-se no seu contexto, definindo uma frente de carácter urbano para com a rua.
Fernando Távora
Data do projeto:1953
Conclusão do projeto:1959
Rua dos Descobrimentos, Santa Maria da Feira
Alberto Neves, Álvaro Siza, Fernando Lanhas
Design By:João Lage
School: EASR
al6901@essr.net
933 333 333