Souto Moura Souto Moura
Eduardo Souto de Moura

Formado pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, Eduardo Souto de Moura iniciou a sua carreira colaborando no atelier de Álvaro Siza Vieira.

Em 1981, recém-formado, surpreendeu a comunidade dos arquitectos vencendo o concurso para o importante projecto do Centro Cultural da Secretaria de Estado da Cultura no Porto (1981-1991) que o viria a lançar, dentro e fora de Portugal, como um dos mais importantes arquitectos da nova geração.

O seu reconhecimento internacional viria a reforçar-se com a conquista do primeiro lugar no concurso para o projecto de um hotel na zona histórica de Salzburgo, na Áustria, em 1987.

Começou afastar-se da linguagem miesziana que o definiu numa primeira fase da sua obra, começando a redesenhar a forma de construir e criar arquitectura através da complexidade e dinamismo de formas, mas sempre com o cuidado do desenho espacial habitual.


Exemplo disso é o Estádio Municipal de Braga, onde o imaginário de teatro e o cenário da pedreira, onde a obra foi edificada, nada nos remetem às primeiras obras do arquitecto, mas muito mais a uma segunda etapa que dá, agora, os primeiros passos.

Tem nestes anos recentes dado alguns passos no campo do design de produto.

Casa das Historias
Ícon Prémio
Prémios
1992 Prémio Secil de Arquitectura: 1º. Prémio para a construção de auditório e biblioteca infantil da Biblioteca Pública Municipal do Porto8;
1995 Prémio Internacional da Pedra na Arquitectura para a Casa em Braga, Verona, Itália;
1996 Prémio Anual da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte;
1998 1º Prémio I Bienal Ibero-Americana com a Pousada de Santa Maria do Bouro. Prémio Pessoa/98;
2001 Recebeu a Medalha de Ouro Heinrich Tessenow, da fundação Heinrich Tessenow Gesellschaft e V. (Alfred Toepfer Stiftung F.V.S.), Hamburgo, Alemanha;
2004 Prémio Secil de Arquitectura: 1º. Prémio para a construção do Estádio Municipal de Braga8;
2011 Prémio Pritzker;
2011 Prémio Secil de Arquitectura: 1º. Prémio para a construção da Casa das Histórias Paula Rego8;
2013 Prémio Wolf de Artes9 10;
Siza Vieira Siza Vieira
Alvaro Siza Vieira

Siza Vieira criou verdadeiros marcos na história da arquitetura portuguesa e internacional, influenciando várias gerações de arquitetos.


Nascido em Matosinhos, uma localidade costeira no Norte de Portugal, junto à cidade do Porto, Álvaro Siza Vieira é filho de Júlio Siza Vieira e Cacilda Ermelinda Camacho Carneiro.

Do seu casamento, ele teve dois filhos, dos quais um também é arquiteto: Álvaro Leite Siza Vieira.

Siza Vieira estudou, entre 1949 e 1955, na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde lecionou, de 1966 a 1969, voltando em 1976 (sempre como professor assistente).

Desde cedo ele conseguiu desenvolver a sua própria linguagem, embebida não só nas referências modernistas internacionais como também na forte tradição construtiva portuguesa, dos quais resultaram obras de grande requinte e detalhe no modernismo português, dos quais se destaca a Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira.

A isto, não é alheio, o relacionamento muito próximo com o arquiteto Fernando Távora, seu professor, e uma das principais referências da Escola do Porto, com quem colaborou de 1955 a 1958, desenvolvendo posteriormente forte amizade e cumplicidade criativa.

Este será, o principal talento de Siza, conseguir reinterpretar ou mesmo se redesenhar, procurando uma linguagem que, até então, tinha vindo a mostrar em alguns apontamentos de obras recentes complexidade formal aliada a uma aparente simplicidade do desenho.


Vejam-se as Piscinas de Marés2 , o Museu de Serralves, a igreja de Marco de Canaveses, ou mais recentemente, o museu para a Fundação Iberê Camargo3 , em Porto Alegre, no Brasil, onde Álvaro Siza retorna a umas das suas mais fortes influências de linguagem arquitetónica, Le Corbusier.

Siza foi ainda professor visitante na Escola Politécnica Federal de Lausana, na Universidade de Pensilvânia, na Universidade de Los Andes em Bogotá e na Universidade de Harvard.

As suas obras encontram-se por todo o mundo, da América à Ásia, passando por países como Portugal, Espanha, Países Baixos, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, Estados Unidos, entre outros.

Fundação Ibere Camargo
ícon Prémio
Prémios
1981 Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte/Secretaria de Estado da Cultura AICA/SEC - Arquitectura;
1988 Medalha de Ouro do Colégio de Arquitetos de Madrclass;
1988 Prémio de Arquitetura Contemporânea Mies van der Rohe;
1992 Prémio Pritzker, da Fundação Hyatt, pelo projeto de renovação na zona do Chiado, em Lisboa;
1993 Prémio Nacional de Arquitetura;
1996 Prémio Secil5;
1998 Medalha Alvar Aalto;
1998 Prémio Principe de Gales da Universidade Harvard;
2000 Prémio Secil;
2001 Prémio Wolf de Artes (2001)1;
2002 Golden Lion for the Best Project Bienal de Arquitetura de Veneza;
2005 Urbanism Special Grand Prize of France;
2006 Prémio Secil;
2008 Royal Gold Medal for Architecture, do Instituto Real de Arquitetos Britânicos;
2009 Medalha de Ouro 2009, do Royal Institute of British Architects;
2010 Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura6;
2012 Golden Lion for lifetime achievement, Bienal de Arquitetura de Veneza;
João Luís Carrilho João Luís Carrilho
João Luís Carrilho

Licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1977 e, desde então, dirige o seu próprio atelier. Foi assistente na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa entre 1977 e 1992, onde leccionou, alternadamente, a cadeira de projecto do primeiro e do último ano curricular.

É Professor convidado no Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa desde 2001 e no Departamento de Arquitectura da Universidade de Évora desde 2005.

Foi também Professor convidado na Escuela de Arquitectura da Universidade de Navarra entre 2007 e 2010.

Foi professor convidado para seminários e conferências sobre o seu trabalho em diversas universidades, nomeadamente em Barcelona, Sevilha, Lisboa, Roma, Milão, Turim, Verona, Cidade do México, Viena, Aquisgrana (Alemanha) e Porto.

Pavilhão do conhecimento
ícon Prémio
Prémios
1992 recebeu o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte1 e, em 1994, o Prémio Secil2 pelo edifício da Escola Superior de Comunicação Social em Lisboa;
1998 recebeu o Prémio Valmor e em 1999 recebeu o Grande Prémio do Júri FAD pelo Pavilhão do Conhecimento dos Mares em Lisboa;
2004 recebeu o Prémio Luzboa;
2008 foi galardoado com o Prémio Pessoa;
2010 recebeu o Piranesi Prix de Rome pelo Núcleo Arqueológico do Castelo de São Jorge em Lisboa;

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