A primeira marca de construção passiva foi formalizada em 1988 pelo Prof. Bo Adamson e Dr. Wolfgang Feist. Como resultado, construíram o primeiro edifício passivo em Darmstadt, Kranischtein, em 1991:
Os edifícios passivos combinam conforto térmico, qualidade do ar interior e baixo consumo de energia.
Em termos de aparência não é possível reconhecer uma casa passiva, na verdade é um padrão de desempenho e não um método de construção específico. Os edifícios passivos têm de satisfazer os requisitos da procura de energia, mas existe total liberdade de escolha dos métodos para alcançar tais requisitos (betão, madeira...).
A casa passiva poupa 90% da energia utilizada para aquecimento numa construção standard e 75% no caso de uma nova construção.
Possível em qualquer lugar do mundo (mais de 4000 casas certificadas)
É bastante difícil alcançar o padrão da Casa Passiva quando se trata de renovação, especialmente devido às dificuldades encontradas na redução de todas as pontes térmicas e isolamento do exterior. Por esta razão, existe uma norma de Casa Passiva específica para a renovação (EnerPHit = Energy Retrofit with Passive House Components):
Se algum dos seguintes critérios não for cumprido, o edifício não será elegível para a certificação Passivhaus!
Numa casa tradicional, as necessidades de aquecimento são de cerca de 60-150 kWh/m².ano (4 a 10 vezes mais do que numa casa passiva). A carga máxima para aquecimento numa casa tradicional é de cerca de 30-50 W/m² (3 a 5 vezes mais do que numa casa passiva).
Neste vídeo explicam-se as caraterísticas de uma casa passiva.