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O que temos este ano no Córtex? O que temos este ano no Córtex?

O que temos este ano no Córtex?

Seta

A sétima edição do Festival Córtex começou por desenhar-se a si própria com algumas ideias de programação em cima da mesa...


Em todas as edições temos a particularidade de dedicar a sessão de abertura às primeiras obras de um cineasta reconhecido internacionalmente. Acima de tudo, criamos a oportunidade de acompanhar a evolução dos seus trabalhos e conhecer a raíz do seu pensamento enquanto criador. Não foi necessário debater muito para se chegar à conclusão de que este ano todos os caminhos estariam a apontar para a figura da mulher no cinema. Rapidamente ficámos entusiasmados com a ideia de abrir o Festival com a primeira realizadora a receber a Palma de Ouro em Cannes, com um espólio de curtas metragens verdadeiramente surpreendentes,

ainda realizadas na escola de cinema da Austrália: Jane Campion irá abrir o Festival Córtex, marcando também a nossa primeira homenagem a uma realizadora. Em acréscimo à sessão de abertura, mantivemos as competições Nacional, Internacional e Mini-Córtex (programado em parceria com a MONSTRA - Festival de Animação de Lisboa) e a secção Hemisfério, cuja curadoria este ano ficará ao cargo do London Short Film Festival. Como já vem sendo habitual, iremos promover a cultura com concertos e ações de formação no MU.SA (Museu das Artes de Sintra.

Sessão de Abertura: Jane Campion

Assim, levamos a Sintra os dias de escola de Jane Campion e todo o espírito indomável de uma jovem de vinte e oito anos que arrecadou a Palma de Ouro em Cannes com a sua primeira curta-metragem “An Exercise in Discipline – Peel”, tornando-a na primeira mulher a receber este prémio. Esta será a oportunidade perfeita para se assistir pela primeira vez em sala às primeiras experiências cinematográficas de uma cineasta que se tornou pioneira, ao trazer a mulher para primeiro plano nas suas obras.

Jane Campion

Não foram as questões políticas ou movimentos feministas que moveram Jane Campion, mas antes uma sensibilidade que prestou um verdadeiro tributo à mulher e ao feminino divino e profano. Filmes como “The Piano”, “The Portrait of a Lady” e “An Angel at my table”, converteram-se nalguns dos mais impactantes símbolos do novo cinema feminista - quando falamos num novo cinema feminista referimo-nos às heroínas dos seus filmes, espelhadas através do filtro e da sensibilidade da mulher realizadora.

Veja a programação para a sessão de abertura
Jane Campion

Júri da 7ª edição

Cíntia Gil

Cíntia Gil

Cinematógrafa

Estudo cinema na ESTC e Filosofia na FLUP. Em 2011, colaborou na programação do DocLisboa, passando no ano seguinte a integrar a direção do festival, com Davide Oberto. Integra também a direção da Apordoc - Associação pelo Documentário e é júri em vários festivais: FidMarseille, Mar del Plata, RIDMontréal, Sevilha, entre outros.

Vasco Viana

Vasco Viana

Diretor de Fotografia

Estudou realização cinematográfica, som e imagem e licenciou-se em Cinema na ESTC. Como Director de Fotografia, ganhou notoriedade com Arena, curta-metragem de João Salaviza, vencedora da Palma de Ouro 2009 no Festival de Cannes. Desde então tem trabalhado sem parar em filmes, documentários, séries televisivas, publicidade.

Anabela Moreira

Anabela Moreira

Atriz

Natural de Lisboa, formou-se em teatro na ACT. Fez teatro, televisão e cinema, com destaque pelos papéis na área das curtas-metragens. Trabalhou com vários realizadores, como João Canijo e Leonel de Oliveira e em 2012, arrecadou uma nomeação para um Globo de Ouro pelo papel em “Sangue do meu Sangue”.

Cláudia Varejão

Claúdia Varejão

Cinematógrafa

Nasceu no Porto e estudou cinema com a Fundação Calouste Gulbenkian e fotografia na AR.CO. É autora de vários curtas-metragens e longas-metragens documentais e ficcionais. Ama-San é o seu mais recente filme, destacado com inúmeros prémios. Para além do seu trabalho como realizadora desenvolve um percurso na fotografia.

Leonor Silveira

Leonor Silveira

Atriz

Licenciou-se em Relações Internacionais, no entanto, enverga numa carreira como atriz, estreando-se num filme de Manoel de Oliveira. O seu trabalho e desempenho, sobretudo no panorama cinematográfico português, valeu-lhe várias nomeações nos mais diversos eventos que premeiam a representação e o cinema. Participa esporadicamente em séries televisão.

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