As decorações começam a ser colocadas ao longo do mês de Junho preparando o que aí vem durante esse mesmo mês de longos festejos por toda a cidade.
O Porto nesta época e com as decorações ganha novas cores, torna-se uma cidade vibrante, preparando-se para o verão que está às suas portas.
A planta mais popular das festas de São João e decora as ruas do Porto durante esta época. Também conheciada como a “erva dos namorados”, segundo a tradição, na altura das festas, os namorados oferecem à sua amada um manjerico.
A tradição também diz que não se deve cheirar diretamente, devido ao facto de esta vir a secar mais rapidamente. A maneira mais correta é passar a mão e cheirando esta obtendo a fragância desta planta.
As cascatas são uma enigmática marca visual da festivida do São João que refletem as cidade Invicta, desde as ruas, edifícios e destacando acima de tudo as pessoas da cidade e São João Batista a principal figura.
No início de Junho começam as preparações das cascatas de São João com um concurso em vista, onde se valoriza a criatividade na recriação das cendas da vida da cidade e na festa do santo popular.
Originalmente o prato tradicional eram o anho, o cabrito assado com batatas, mas depois dum feirante ter trazido sobras de sardinhas do Senhor de Matosinhos, estas tornaram-se essenciais para a festa.
Além da sardinha assada na brasa que é o principal no prato do famoso jantar, também se assa o pimentão e a entremeada. No que toca à bebida a cerveja e a sangria são essenciais à mesa do São João.
As fogueiras eram ateadas em algumas ruas da cidade e os foliões saltavam por cima, num número ímpar de saltos e no mínimo três vezes, provando assim a sua coragem e ficando protegidos de todos os males.
Os mais crentes, acreditam que a sua origem remonta à fogueira que foi acesa pela mãe de São João Baptista, para alertar do seu nascimento.
É impossível sair para as ruas no São João em Porto sem um martelo de plástico. A forma de cumprimentar as pessoas é dando marteladinhas na cabeça delas. Antigamente ao invés dos martelos de plástico, utilizavam-se grandes hastes de alho-porrro.
Apesar de continuar, esta tradição já não está tão presente como os martelos, tradição que só começou nos anos 1970, após a introdução através dum comerciante portuense.
Os bailaricos são uma parte importante da festa, e são o centro da animação das ruas dos tradicionais bairros onde os bailes acontecem, desde das Fontainhas, Miragaia, ou Massarelos.
Ao longo das ruas encontram-se palcos e bailaricos, existe festa por todo lado e sem horaas marcadas para o fim da noite.
Os balões na noite de São João preenchem o céu da cidade e das redondezas com a diversidade de cores que estes possuem, sendo esta uma das tradições mais lindas da festa.
Os balões no passado serviam como forma de comunicação, alertando toda a região para o início das festividades. Hoje em dia embora se tenha perdido esse significado a tradição continua e os balões continuam a iluminar a cidade do Porto.
Um dos pontos altos da noite é o fogo de artifício lançado do rio Douro que ilumina a cidade do Porto à meia-noite. O espetáculo do fogo é acompanhado pela música que complementa o fogo que é lançado pelos ares a partir da Ponte D. Luís I e barcas colocados ao longo do rio.
Normalmente o show demora 15 minutos, depois do fogo de artifício a noite prolonga-se continuando a festa pelas ruas do Porto com as pessoas caminhando, comendo e bebendo e voltando aos bailaricos.
No dia 24, assiste-se no rio Douro a uma das mais bonitas tradições onde os barcos rebelos são o protagonista da famosa regata. EStes que antes serviam para o transporte do vinho do Porto são vistos numa regata que se pode assistir a partir das duas margens.
Assistir à regata é uma forma de relaxar e recuperar da noite anterior assistindo a um enigmático desfile de obras de arte sobre o rio.
