Bandeira LGBTQIA+ hasteada esta terça-feira no Porto. Mas não como associações queriam.

Câmara do Porto recusou hastear bandeira no edifício dos Paços do Concelho e vai instalar mastro em frente para assinalar dia internacional da Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. Duas freguesias da cidade içam bandeiras pela primeira vez.

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MARIANA C0RREIA PINTO 16 de MAIO de 2023, 16:44

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O Bloco de Esquerda voltou a acender o assunto na reunião camarária desta segunda-feira ao propor ao executivo um voto de saudação pela celebração do dia internacional da Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, que se assinala esta terça-feira. A proposta foi aprovada por unanimidade – algo que faltou há duas semanas quando o tema foi o hastear de uma bandeira arco-íris no edifício dos Paços do Concelho, uma proposta do BE recusada pelo movimento de Rui Moreira e pelo PSD.

O pedido, também feito por associações LGBT da cidade, foi recusado por Rui Moreira que, em alternativa, propôs instalar um mastro na Praça General Humberto Delgado para que esse símbolo seja içado. Era uma questão protocolar, justificaram, dizendo que nenhuma outra organização tinha autorização para o fazer também.

No fim da reunião desta segunda-feira, o vereador bloquista Sérgio Aires lamentou, mais uma vez, a decisão. “Se fosse uma questão de protocolo, mudava-se o protocolo”, sugeriu. “Estamos a falar de direitos humanos.” Esta terça-feira, duas freguesias da cidade – Bonfim e Campanhã – vão hastear oficialmente, pela primeira vez, a bandeira LGBTQIA+, acedendo a pedidos de movimentos da cidade.